quinta-feira, 29 de julho de 2010

RÁÁÁÁ!

ESCREVI TUDO SÓ PRA EXPRESSAR MINHA RAIVA NESSE POVO MESMO! E PODER USAR O CAPS LOOK SEM MEDO, RISUS. E EU NUM TÔ NEM AÍ!
NUM CURTO ESSE POVO MESMO.

Mais ou menos uns três anos.

Eu me lembro claramente de quando eu comecei a usar o computador assim, com mais frequência. Computador não, internet. Desde os meus oito/nove anos eu jogava The Sims loucamente, assim, várias noites acordada.
Enfim, me lembro que mais ou menos no meio de 2007 eu e a Bárbara (minha amiguxa-irmã-ex-vizinha), ficamos mucho amigas, e ela tinha uma amiga (que depois virou minha amiga) A Gabriele. E a irmã dela tinha um fake.
Aí a Gabriele fez um. E por algum motivo eu e a Bárbara fizemos um também. Eu, no começo, achava ligeiramente estúpido. Brincadeira. MUITO ESTÚPIDO!
Depois de seis meses era vicio louco. E sabe, eu não me arrependo disso. Muito menos me envergonho.
Sim, eu fiz muitos amigos que nunca vi. Amigos desnecessários, amigos temporários, amigos falsos, e amigos muito, muito importantes.
Na verdade, eu conheci a Gabriele pelo fake, e a gente só foi se ver depois de uns meses.
Eu já conheci um amigo meu que conheci lá (que por sinal, é meu melhor amigo. Aaah, e ele é gay!), já passei horas no telefone (e eu ODEIO telefone) com amigas de lá. Já falei com irmãos e irmãs dos meus amigos. Já falei com mães de amigos. Já fiz uma mini-festa de aniversário pra uma amiga minha, pela webcam.
E sinceramente, eu não conseguiria fazer amigos como muitos que eu fiz ali, fora... dali. Por que? Porque eu conheci eles por um acaso (eu diria pelo destino), sem me importar com o que eles aparentavam ser. O mesmo eles comigo.
Tenho certeza que os amigos que eu fiz ali, são muito mais sinceros do que muita gente que eu conheço desde pequena. Tenho certeza que não importa o que aconteça, pelo menos uns cinco amigos dali eu vou ter pra sempre. Não importa o quanto eu os irrite, eles estarão do meu lado pra sempre.Não, eu não tenho mais fake. Desde o ano passado eu já não entrava com tanta vontade, e no começo desse ano eu desisti de tentar ficar ali. Aquilo já não era "legal" como antes. Até porque eu entrava ali pra falar com as mesmas pessoas que eu falava no meu MSN normal, mesmo.
Aí esses dias eu entrei no meu perfil antigo, pra ver quem ainda estava ali. Eu não achei uma pessoa que eu fosse realmente amiga, ali.
Sim, isso significa que todos os que eram "da mesma geração que eu" saíram de lá. Até porque eles tem no mínimo 14 anos, né? (A Sara não, mas é que ela faz aniversário no final do ano AUHAUHAUHAUHUAH, e eu falo loucamente com ela, ok!) e bom, a grande maioira quando tem essa idade acha coisas melhores pra fazer (no meu caso, eu achei dormir, comer, e jogar The Sims 3! Falando nisso, lembrei de instalar as expansões. E rezar pra funcionar dignamente dessa vez), e simplesmente saem dali.
E já que eu estava ali, no fake, comecei a olhar algumas comunidades aleatórias que alguns amigos meus estavam (a maioria, perfis inativos hehehehe Q), e eu achei uma que falava sobre "o fake agora tá um saco, blá blá blá, as pessoas esqueceram que também já foram capengas blá blá blá, pfff", aí eu fiquei pensando.
Ainda existem pessoas que com onze, doze anos fazem o primeiro fake hoje em dia? O fake é tão divertido e sadio pra eles quanto foi pra mim, nessa época? Eles ainda não se preocupam com o fato de serem ou não capengas (ok, ficar dividindo as pessoas entre capengas, não capengas, pops, tops, ou não importa qual merda usam é a coisa mais capenga do mundo! Um bando de adolescentes não podem julgar outros adolescentes pela internet!), ou ainda usam avatares supereditados (pô, já passei horas fazendo avatar UAHUAHUAHUAHAUUAHUAH), ou apenas fotos?
Enfim, será que tudo o que as pessoas dessa "geração de agora" estão vendo o fake como eu vi (uma brincadeira MUITO inocente), ou como uma competição estúpida?
Sério, eu fico ligeiramente preocupada com isso. Por que? Porque bom, todo mundo cresce (mesmo que pouco), ali. Mas as pessoas que estavam "começando" na época que eu tava saindo, elas não cresciam como eu cresci, lentamente. Eles cresciam num dia só, e superficialmente. E isso é preocupante. Por que?
PORQUE PESSOAS QUE SÃO IMATURAS VIRAM FÃS DE JUSTIN BIIIIIBEEEEEER!!!!!!!1111 E MÚSICA COLORIIIDAAAA!!!!11 EEEEEEEEE ESSAS BOSTAS TOOODAAAAAAS!!!!!!!!!!!111111
E eu já tô de saco cheio dessas pessoas.
Adeus.

segunda-feira, 26 de julho de 2010


But, they all are coming from the same left eye.

domingo, 25 de julho de 2010

So, you don't give a shit, huh?

That's it. Someone isn't caring about you, babe.
And you can not say that you don't care too. Everyone can see in your eyes that you was crying, darling.

sábado, 24 de julho de 2010

Sim, merdas acontecem.

Assim, como uma pessoa machuca a outra. Assim como uma pessoa faz a outra sangrar, inutilmente.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Isn't it ironic... Don't you think?


Sabe quando tu está a um passo de provavelmente a melhor coisa que já te aconteceu, mas tu fica meio estranho? Como se você soubesse que tu vai fazer a maior merda da sua vida?
Ou acontece de tudo pra te deixar MUITO bravo? No maior estilo "mato geral risus"?
Pois é, poeple. Eu sei como é.
E meu estômago ferrado também descobriu.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

I used to feel that.

Pois é. Há quase um ano eu lembro de ter feito um post falando de quando eu fui na casa da minha madrinha. Eu lembro de ter falado que quando eu tava indo, eu tava meio nervosa por estar indo pra São Paulo, e sem a intenção de fazer qualquer coisa relacionado ao Ricardo. Eu lembro que quando tocou I gotta a feeling no rádio, eu me senti teoricamente melhor. Eu lembro que lá eu quase não pensei nele. Eu lembro que eu não chorei quando passaram a filha do Michael falando no enterro dele. (eu assisti tudo de manhã, e chorei o negócio inteiro), Mas eu me lembro do quão difícil foi voltar pra casa. Passar por aquela Placa de divisa de cidade São Paulo/São Bernardo, e perceber que eu, de alguma maneira, tinha ficado naquela cidade. Eu lembro que quando eu cheguei em casa, eu fiquei um pouco travada. Eu lembro que não conseguia dormir. Não conseguia pensar. Não conseguia comer. Não conseguia fazer muita coisa consciente.
Eu lembro de ter ficado até umas 4hrs da manhã sentada na cama olhando pra parede, sem nem respirar direito. Eu lembro de não dormir direito, acordar super cedo e voltar a fazer o que eu estava fazendo.
Eu lembro de ter ligado o computador o mais rápido que podia pra ficar lendo históricos do MSN tentando disfarçar minhas frustrações.
Eu lembro de ter ouvido I gotta a feeling trocentas mil vezes tentando ter aquela sensação de volta. Eu lembro de tudo como se fosse hoje, de verdade. Eu, talvez, consiga até ter aquela sensação de nada ao pensar nisso.
Mas sinceramente, nesse - quase - um ano o que mudou? Aniversários se passaram, mas lá dentro, o que mudou?
Eu sei, algo cresceu. Dobrou de tamanho. A vontade. O amor. A saudade.
E se não valer a pena?
Bom, aí depende.
Tipo, tua alma é pequena?