domingo, 25 de abril de 2010

Vamos na farmácia, filha!

E aí que nesse final de semana eu fui pra casa de momõe. E aí que antes de chegarmos à favela cada de momõe ela passou na farmácia. Ok, legal, eu precisava de remédios pra dor de cabeça. E a´que minha mãe foi procurar algo estilo esmalte-shampoo-coisas-de-perfumaria e me deixou lá junto com o tiozinho do balcão. ÓTIMO!
Nisso apareceram vários tios com cara de malvados. E estávamos lá, eu do lado de cá do balcão, o balcão, a cestinha com os remédios, e o tio da farmácia do lado de lá do balcão. Eu olho pros remédios e olho pra quem? Pr'umas coisinhas de tarja preta... Aí eu pergunto pro moço:
- Moço, aqueles remédios são o que?
- Ah, anti-depressivos-controladores de ansiedade, e alguns pra tratamentos de... Esquizofrenia, bipolaridade, essas coisas... Por que?
- ME DÁÁÁÁÁÁÁ! MOÇO, ME DÁ, POR FAVOR! MOÇO EU PRECISO! EU PERDI MINHA RECEITA, MAS ELA É AZUL TEM UM B ESCRITO E DIZ QUE EU TENHO DISTURBIO DE ANSIEDADE! MOÇO, EU POSSO TE MATAR, SABIA? Nada não...
Aí minha mãe chegou e tipo:
- Filha, não achei os esmaltes que você queria... Enfim, vamos. Obrigada, moço!

Tipo, é isso. Minha vida sempre passando por muitas emoções e aprendizados, assim, por coisas poucas. Coisas poucas e que custam R$1,60. Mas isso é só detalhe, óbvio.

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